Efeitos dos Microplásticos na Saúde: A Realidade Assustadora para Nosso Cérebro

por | 29 08 2024

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Quando li sobre a possibilidade de que até 0,5% do nosso cérebro já seja composto por microplásticos, fiquei profundamente perturbado sobre os efeitos do microplástico na saúde. Imagina só, resíduos plásticos que, aos poucos, estão invadindo nossos corpos e, quem sabe, afetando até mesmo o modo como pensamos e sentimos. É algo que deveria fazer todos nós refletirmos sobre os materiais que usamos no dia a dia.

Pesquisas recentes da Universidade do Novo México apontam que nossos cérebros, em média, contêm entre 10 a 20 vezes mais microplásticos do que outros órgãos como rins e fígado. Esses números são assustadores e nos fazem questionar: quais são os **efeitos dos microplásticos na saúde**? Será que estamos sacrificando nossa saúde mental pelo conforto dos plásticos descartáveis?

Além disso, há indícios preocupantes de que a exposição a esses plásticos pode estar relacionada a doenças neurológicas graves, como Alzheimer e Parkinson. Embora a ciência ainda precise de mais estudos para confirmar essas ligações, não podemos ignorar os sinais de alerta que já estão por aí. A cada dia, novas evidências aparecem, sugerindo que os **efeitos dos microplásticos na saúde** podem ser mais graves do que imaginamos.

Como o Plástico Invade o Cérebro?

“Os plásticos adoram gorduras, ou lipídios, então uma teoria é que os plásticos estão se infiltrando com as gorduras que comemos, que são então entregues aos órgãos que realmente gostam de lipídios —o cérebro está no topo dessa lista”, teorizou Campen à CNN.

“Com base em nossas observações, achamos que o cérebro está absorvendo as estruturas nanométricas muito pequenas, como 100 a 200 nanômetros de comprimento, enquanto algumas das partículas maiores, que são de um micrômetro a cinco micrômetros, vão para o fígado e rins.”

Como o cérebro recebe justamente as menores partículas do plástico, é possível ainda que este contato aconteça aspirando a poluição no ar ou ingerindo através da água ou de alimentos, de acordo com a reportagem do The Guardian que teve acesso a uma nova versão do estudo, ainda não publicada online.

Os dados a que o jornal teve acesso ainda analisam, exclusivamente, 12 pacientes que morreram com algum tipo de demência —inclusive Alzheimer. Os cérebros deles continham até 10 vezes mais plástico que amostras de pessoas saudáveis.

Plásticos Têm Sido Encontrados em Outros Órgãos

Um estudo publicado no Journal of Hazardous Materials em julho encontrou plástico em 16 amostras de medula óssea analisadas, divididas em dois tipos: poliestireno (embalagens de comida e eletrônicos) e polietileno (embalagem de produtos de limpeza, garrafas PET).

Em junho, outra pesquisa que saiu no International Journal of Impotence Research achou plástico no pênis de quatro a cada cinco pacientes que receberam implantes para tratar disfunção erétil. Um mês antes, o contaminante já havia sido encontrado em testículos humanos e caninos. As consequências para o corpo humano da presença destas substâncias ainda não foram totalmente determinadas, mas um impacto na fertilidade é possível.

Um estudo italiano publicado em março no New England Journal of Medicine apontou relação entre a presença de plástico na carótida e o risco aumentado de infarto, AVC e morte.

Nos últimos meses, estudos na China e na Itália encontraram plástico no sêmen de pacientes, assim como uma pesquisa americana encontrou em placentas. Outra pesquisa italiana detectou plástico na gordura removida da carótida de pacientes cardiológicos —e apontou que estes casos possuíam até duas vezes mais risco de sofrer infarto ou AVC e até morrer nos 34 meses seguintes ao procedimento do que os pacientes que não tinham plástico no coração.

As evidências parecem ter acendido um sinal de alerta na comunidade científica. No fim de julho, o FDA (Food and Drug Administration, a Anvisa americana) publicou um artigo em seu site relatando os recentes achados de micro e nanoplásticos em alimentos, mas enfatizando que ainda não se conhece quais são os riscos desta exposição à saúde humana.

Reduza os Efeitos dos Microplásticos na Saúde

Diante dessas descobertas, é urgente repensarmos nossos hábitos de consumo. Reduzir o uso de plástico é uma medida essencial para proteger nossa saúde e o meio ambiente. Pequenas mudanças, como trocar os copos plásticos por copos de papel ou reutilizáveis, já podem fazer uma grande diferença.

  • Sempre que possível, evite consumir água em garrafas plásticas.
  • Opte por usar copos de vidro e talheres de metal, mesmo quando estiver levando comida para fora de casa.
  • Remova o alimento da embalagem de plástico antes de aquecer, seja ao cozinhar ou no micro-ondas. Isso ajuda a evitar a transferência acelerada de microplásticos para o alimento durante o aquecimento.
  • Troque os potes de plástico por recipientes de vidro para armazenar alimentos.
  • Substitua as sacolas plásticas por opções reutilizáveis, como as de tecido, quando fizer compras.

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